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PM faz manifestação no centro e não descarta entrar em greve

Policiais Militares, Corpo de Bombeiros, militares da reserva e familiares tomaram as ruas do centro de Poços de Caldas na tarde desta segunda-feira como forma de protesto contra a votação do Projeto de Lei (PLP) 257/16, que trata da renegociação das dívidas dos Estados do Distrito Federal com a União e, ao mesmo tempo, congela a carreira dos servidores públicos.

Concentração foi entre a Assis e Prefeito Chagas
Concentração foi entre a Assis e Prefeito Chagas – foto Pocoscom.com/Roni Bispo

Militares de todo Estado de Minas Gerais realizaram manifestações para demonstrar o descontentamento com as propostas do Projeto de Lei que vão atingir em cheio direitos já adquiridos com salário, o plano de carreira e  a previdência que envolve também a assistência médica.

Em Poços de Caldas os militares já haviam se manifestado na parte da manhã com uma mobilização em frente ao Fórum. Agora  à tarde a ação ganhou força com a participação de policiais civis e também de representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Educação, o Sindi-UTE.

Manifestantes percorreram as principais ruas da cidade
Manifestantes percorreram as principais ruas do centro – Foto Pocoscom.com/Roni Bispo

Com faixa, cartazes e apitos, os manifestantes percorreram as principais ruas do centro como forma de chamar atenção da população, sobre a possibilidade de serem lesados caso o Projeto de Lei seja aprovado.

De acordo com o presidente do CSCS – Centro Social de Cabos e Soldados da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros de Poços de Caldas, Sgto Aloísio, não está descartada a possibilidade da Corporação entrar em greve, caso o projeto seja aprovado e os servidores públicos tiverem os direitos alterados.

Organização não descarta a possibilidade da PM entrar em greve - Foto Pocoscom.com/Roni Bispo
Organização não descarta a possibilidade da PM entrar em greve – Foto Pocoscom.com/Roni Bispo

Em Belo Horizonte, após manifestação na manhã desta segunda-feira, os militares já anunciaram que farão greve já a partir desta terça-feira, 20. A paralisação será até que o Governo Federal, retire do PL, as medidas que vão afetar os servidores públicos.

O texto do PL cria um Plano de Auxílio aos Estados e ao Distrito Federal com propostas de “alívio financeiro”, com o alongamento do contrato da dívida com o Tesouro Nacional por 20 anos e a consequente diluição das parcelas, a possibilidade de refinanciamento das dívidas com o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e o desconto de 40% nas prestações da dívida pelo prazo de dois anos.

Em troca, os Estados são obrigados a aderir ao programa oferecido pela União, de curto e médio prazo, para reduzir o gasto com pessoal, que prevê, entre outras medidas, a redução do gasto com cargos comissionados em 10% e a instituição de regime de previdência complementar de contribuição definida.

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