Quadrilha que invadiu a estação de tratamento do DMAE é presa em Pouso Alegre
A Polícia Civil de Minas Gerais, por intermédio de investigações da Delegacia Regional de Poços de Caldas, prendeu em Pouso Alegre-MG, na manhã desta quinta-feira, 17, integrantes de uma quadrilha especializada na subtração de cobre na região Sul do Estado e no Estado de São Paulo.
O grupo é suspeito de ter invadido a Estação de Tratamento do DMAE, às margens da Rodovia do Contorno, na noite de 7 de setembro em Poços de Caldas.
Ao todo cinco pessoas foram presas durante a operação, que contou com o apoio das Polícias Civil e Militar de Pouso Alegre e região.
A investigação, desenvolvida pela equipe da Delegacia de Furtos e Roubos de Poços de Caldas, identificou o grupo criminoso que invadiu a Estação de Tratamento de Água (ETA) de Poços de Caldas, no dia 7 de setembro.
Mais detalhes sobre a prisão e investigação serão repassadas em coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira, na Delegacia Regional de Poços de Caldas, às 16h30min com os delegados Thiago Moreira, Cleyson Brene e Marcos de Sousa Pimenta.
A invasão
Na noite do dia 7 de setembro, seis homens armados e encapuzados invadiram a Estação de Tratamento de Água – ETA V, , responsável por aproximadamente 70% do abastecimento de Poços de Caldas. Os criminosos agrediram e amordaçaram os servidores públicos.
De acordo com o DMAE, a invasão ocorreu por volta das 20h. Um dos criminosos simulou estar com problemas no carro e foi até a guarita e pediu ajuda para um servidor que foi rendido e amordaçado, bem como outro servidor que faz o controle operacional da ETA V.
Segundo o DMAE, os criminosos estavam fortemente armados e utilizavam rádios comunicadores.
Os homens ficaram cerca de duas horas na estação e mexeram em vários equipamentos, além de agredir os servidores com coronhadas e chutes e fazerem ameaças à vida deles. O curioso é que o grupo fugiu sem levar nada.
A Polícia Civil, a Militar e a Guarda Municipal foram acionadas, porém não se sabe até o momento a motivação da invasão. Câmeras de monitoramento serão analisadas para tentar identificar os criminosos.
O diretor presidente do DMAE, Paulo César Silva, não descartava a possibilidade de sabotagem no tratamento de água.