Acesso pela Coronel Virgilio Silva segue sem previsão para liberação

Uma cratera de 10 metros. Esta é a dimensão do buraco que foi aberto na ponte da travessa Coronel Virgilio Silva, um dos principais acesso aos bairros da zona leste para quem segue pela Avenida José Remígio Prézia, próximo ao DER. Com a luz do dia foi possível ver o estrago causado pela chuva da noite desta terça-feira, 15.

A cratera é o resultado do rompimento da tubulação antiga, feita de tubo armco, usada para a passagem do ribeirão da Serra que corta praticamente toda zona leste.

Com o rompimento da tubulação a via cedeu e o trânsito teve de ser interditado para garantir a segurança de usuários da via e de pedestres. Apenas parte da via não cedeu, pois a tubulação já era de concreto.

De acordo com o secretário municipal de Obras, José Benedito Damião, a tubulação antiga será toda substituída, uma vez que o fundo está todo corroído e não suportou o peso da ponte, que conta com um grande fluxo de veículos diariamente.

A tubulação antiga será substituída por aduelas de concreto, material mais indicado este tipo de construção, porém ainda não tem previsão de quando será feita a substituição. “Mais da metade da ponte é feita com tubo Armco que está com o prazo de validade vencido e veio a se romper. Agora vamos tomar as providência para que o acesso seja restabelecido o mais rápido possível,” informou o secretário de Obras.

A secretaria de Obras deve iniciar ainda este ano um cronograma para a substituição de outras tubulações ainda de tubo armco.

Inspeção na tubulação antiga

Em fevereiro de 2016,  uma equipe do Corpo de Bombeiros de Poços de Caldas realizou uma inspeção na tubulação da avenida Francisco Salles, na região central. A ação teve como objetivo verificar as condições estruturais dos tubos instalados no local.

A equipe mergulhou no Ribeirão da Serra, na altura da 18ª Cia de Meio Ambiente e Trânsito e o mini terminal rodoviário, passando pelo área do Mercado Municipal indo até o Terminal de Linhas Urbanas.

Na ocasião, a iniciativa integrava as ações de resposta às fortes chuvas do dia 19 de janeiro daquele ano, quando um forte temporal causou estragos e alagamentos por quase toda cidade, principalmente na área central.