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Advogados do noivo de Daniele pedem a revogação da prisão

Os advogados de defesa de Cássio de Souza Ribeiro, de 27 anos, acusado de ser o responsável pela morta da maquiadora Daniele Aparecida Capelari Prachi, entraram nesta quarta-feira, 29, com um pedido de revogação da prisão preventiva na Comarca de Campestre.

A morte de Daniele foi em novembro de 2016 – foto redes sociais

Ribeiro está no presídio de Alfenas desde o dia 22, depois que a Polícia Civil cumpriu um mandado de prisão baseado na conclusão do inquérito sobre a morte da maquiadora, ocorrida em novembro de 2016.

De acordo com a advogada dele, Letícia Lima, o inquérito da Polícia Civil apresenta fragilidade de provas, uma vez que teriam sido baseados em indícios e em relatos de testemunhas.

Ainda segundo a advogada como ainda não foi feita a denúncia contra seu cliente, ele poderá responder em liberdade.

Caso a Justiça de Campestre negue o pedido de revogação da prisão, a defesa vai entrar com pedido de Habeas Corpus em segunda instância no Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

Entenda o caso:

No dia 22 de janeiro, Ribeiro foi preso em um bar em Poços de Caldas, depois de um intenso trabalho investigativo, a Polícia Civil, que chegou à conclusão de que a morte da maquiadora, Daniele Aparecida Capelari Plachi, de 33 anos, em uma cachoeira em Bandeira do Sul, apontava para feminicídio e não um acidente.

O fato aconteceu em novembro de 2016. Na ocasião, o casal estava a passeio. Conforme versão apresentada pelo namorado, quando foram tirar uma foto, ele caiu na água e a moça, tentando ajudá-lo, teria se afogado. Segundo o Delegado Tales de Souza Moreira, a equipe responsável pela investigação, por meio dos elementos obtidos, incluindo diversos depoimentos, laudos periciais e reconstituição dos fatos pela perícia criminal, conseguiu demonstrar as contradições do investigado.

Conforme o Delegado, durante as apurações foi levantado que o relacionamento mantido com a vítima era conturbado e que o investigado seria ciumento e possessivo. “Além disso, o celular da vítima foi periciado no Instituto de Criminalística da PCMG e não foram encontradas ‘selfies’ do casal, como alegado pelo investigado. Diversas outras contradições levaram  à conclusão pelo homicídio e não apenas um acidente”, explicou o delegado.

A investigação foi realizada pela equipe da Polícia Civil em Campestre. O inquérito policial foi concluído com indiciamento do suspeito pelo crime de feminicídio, qualificado pelo afogamento.

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