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Campanha para escolher os nomes dos dois filhotes do canil da Polícia Civil termina hoje

Os dois filhotes são filhos dos cães policiais Luna e Glock – foto Polícia Civil

Termina às 23h59 desta terça-feira, 3, o prazo para que a população de Minas Gerais escolha os nomes dos mais novos integrantes do canil da Polícia Civil.

A campanha lançada no último dia 22 é para dar nome aos dois filhotes de cães, resultado do cruzamento das raças Pastor Alemão com Pastor Belga Malinois

A população poderá escolher entre as seguintes opções: Athos, Argos ou Horus, para o primeiro filhote; e Colt, Rock e Sig, para o segundo.

O resultado será divulgado no dia 4 de outubro, Dia Mundial dos Animais.

Os pais dos filhotes, os cães policiais Luna e Glock, foram selecionados pela excelência em trabalhos e boa saúde. A aquisição de cães pela PCMG pode ocorrer por meio de compra, criação própria ou doação de terceiros, obedecidas as formalidades legais, conforme previsto na resolução 8263.

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Treinamento

Conforme a equipe da Coordenação de Operações com Cães (COC) da PCMG, nessa fase, os filhotes, nascidos no dia 16 de agosto, passam por treinamentos de obediência, controle e de detecção. Os animais, por meio de reforços, começam a ter contato e entender qual odor ele deve buscar.

Ainda sobre o treinamento, o coordenador da COC, investigador Mateus Picinin, explica: “A partir de 35 dias, iniciam-se exercícios simples de captura de movimentos e, principalmente, de socialização, sempre baseado em atividades lúdicas para o cão”.

Segundo Mateus, “A evolução é gradativa e de acordo com a resposta de cada filhote. É importante salientar que nem todos mostram aptidão para o trabalho. O tutor já pode ser designado nesse momento ou conforme a adaptação de cada um”.

Canil da Polícia Civil de Minas Gerais

A COC da PCMG está localizada na capital e conta com nove cães, das raças Border Collie, Cocker Spaniel, Pastor Alemão e Pastor Belga de Malinois, além de outros seis em avaliação e preparação.

Os cães da PCMG são preparados para a localização de entorpecentes, treinados de forma responsável, sem contato direto com a droga. A partir da Resolução 8263, a preparação desses animais será estendida para mais áreas, como por exemplo localização de cadáver e de pessoas.

Em ações policiais, os cães são transportados em carro próprio, adaptado, com ventilação, ar condicionado e iluminação, facilitando o manejo do animal.

Em média, os cães atuam na instituição até os 8 anos, quando passam por avaliações mais constantes, podendo chegar até 10 anos, quando serão aposentados. Depois disso, os cães são doados seguindo critérios do COC, tendo como prioridade o policial que o acompanhou durante sua jornada.

Somente este ano, a COC já foi empenhada em 70 acionamentos, entre apoios policiais e operações e eventos.

Trabalho terapêutico

Por meio de parceria com o hospital Paulo de Tarso, os cães da PCMG participam também do trabalho de Terapia Assistida por Animais, que consiste em acompanhar pacientes com dificuldades motoras na realização de exercícios fisioterapêuticos, sempre acompanhados com um profissional da saúde.

O contato com os animais resulta em inúmeros benefícios ao paciente, que libera hormônios relacionados ao prazer e bem-estar, impactando em melhoras na saúde motora, emocional e psicológica.

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