Caso Pavesi: Justiça nega pedido de habeas corpus para médico
O desembargador Flávio Batista Leite negou o pedido de liminar de habeas corpus em favor do nefrologista Álvaro Ianhez, de 75 anos, condenado a 21 anos e 8 meses de prisão pela morte e retirada ilegal de órgãos do menino Paulo Veronesi Pavesi, em abril de 2000, em Poços de Caldas. O médico, que foi condenado há uma semana por homicídio duplamente qualificado e pela retirada ilegal de órgãos até ontem, ainda não tinha se apresentado à Justiça.
O pedido de habeas corpus foi feito pela defesa no dia 22, que sustentou que a execução provisória da pena é inconstitucional e que não estão presentes os requisitos para a prisão preventiva.
O médico participou do julgamento por vídeo-conferência da casa dele em Jundiaí-SP e após a sentença ele deveria ter se apresentado à Justiça para o cumprimento do mandado de prisão expedido depois que a sentença foi proferida pelo juiz Daniel Chaves, após julgamento realizado no Fórum de Lafayte em Belo Horizonte.
De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Como não estava de forma presencial no julgamento, o médico deveria ser apresentar e cumprir a ordem judicial. Ainda segundo a assessoria, se isso não ocorrer, ele será considerado foragido e os sistemas integrados das polícias, inclusive internacional, Banco Nacional de mandados de prisão e Polinter são comunicados.
O Poçoscom.com entrou em contato com o advogado de defesa de Ianhez, Luiz Chimicatti, mas a informação é de que ele não falará sobre o assunto.