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Cem dias do governo Sérgio Azevedo e Flávio Faria. Para o prefeito houve mais acertos do que erros  

O prefeito, Sérgio Azevedo (PSDB) e o vice, Flávio Faria, reuniram-se com a imprensa na tarde desta quarta-feira, 12, para fazer um balanço dos 100 primeiros dias da atual administração frente à prefeitura de Poços de Caldas.

Cem primeiros dias de administração tiveram ações positivas e negativas

O prefeito elencou uma série de ações que vêm sendo realizadas na cidade, principalmente nos setores de Serviços Públicos com os mutirões de limpeza pelos bairros e também na obras como a continuidade do programa de asfaltamento iniciado na gestão anterior, operações tapa buracos, o alargamento do encontro da João Pinheiro com a Junqueiras retirando uma ilha que afunilava o trecho. A medida melhorou o fluxo no local. E também a mais recente que vem sendo executada pelo DMAE que é a troca da tubulação ao longo da Junqueira, Assis e Rio Grande do Sul.

A questão financeira foi um dos assuntos abordados durante o balanço dos primeiros meses da atual administração. Neste período foram tomadas medidas como contenção de despesas, começando pelo salário do prefeito e vice e demais secretários que não estão recebendo o reajuste de 10,67% concedidos aos agentes políticos em maio do ano passado.

Além disso, também foi feita a renegociação de contratos com algumas empresas na tentativa de reduzir os valores dos serviços contratados, como o caso da Vina que não faz, mas o serviço de varrição de ruas, trabalho que passou a cargo dos servidores da Secretaria de Serviços Públicos. Com isso o município economizou cerca de R$ 4 milhões de reais. Houve também a transferências de algumas secretarias para a antiga sede do DME como forma de reduzir as despesas com o aluguel e ainda o cancelamento de contratos de consultorias.

Entre acertos e erros nestes 100 dias, no ponto de vista do prefeito, a administração teria acertado mais. Porém setores como a educação e saúde voltaram a ser questionados nos últimos dias. Na educação, a grande crítica e cobrança foram entorno do pagamento do piso nacional para o magistério, promessa de campanha de que seria pago no primeiro dia de governo, porém não foi pago. A alternativa encontrada foi um acordo junto à 2ª Vara do Trabalho para que o cumprimento da Lei 11.738 fosse feito por meio da vinculação do aumento do IPTU e ainda o pagamento seria feito em duas etapas: uma em 2018 e outra em 2019. A proposta apresentada na última assembleia do Sindserv foi recusada pela maioria dos participantes. A decisão agora voltou para justiça.

No setor da saúde, embora algumas ações foram consideradas positivas como o controle de uma possível epidemia de febre amarela com a intensificação imediata da vacinação, a descentralização de exames de sangue e a retomada das cirurgias de catarata. Algumas reclamações como a falta de medicamento para diabetes, circulação, transporte adaptado para portadores de deficiência que fazem tratamento fora, atendimento na UPA e a recém mudança da sede do Samu. O assunto foi alvo de questionamento na Câmara justamente por conta do tempo a mais de percurso das ambulâncias ao longo da Avenida João Pinheiro, tendo em vista os radares que restringem o limite de velocidade e também o fluxo de veículos, no caso de atendimento de urgência nas regiões Leste, Sul e o próprio centro.

Segundo o prefeito, a mudança foi por determinação do Ministério da Saúde, uma vez que o prédio não é adequado para o serviço. Quanto ao deslocamento, Sergio Azevedo disse que está sendo feito um estudo para a implantação de postos avançados na zona leste e também na zona sul.

Já o vice-prefeito, Flávio Faria, que também acumula o cargo de secretário de desenvolvimento social, elencou melhorias na zona rural como a recuperação das estradas, a retomada da manutenção das cacimbas de água, a doação do caminhão isotérmico pelo Governo de Minas para o transporte de alimentos para as escolas municipais e por fim a valorização das micro e pequenas empresas para que possam vender para o município e assim alavancar a economia local.

A retomada da economia ainda é um desafio bem como buscar novas fontes de recursos. Por isso foi criado um setor de projetos para buscar recursos junto aos governos estadual e federal. Além disso, será feita um estudo para a revisão do IPTU, que segundo o prefeito há 30 anos os valores dos imóveis estão defasados.

As retomadas da economia bem como a geração de empregos fazem parte das ações que estão previstas ao longo dos 1.270 dias de administração pela frente.

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