Cobrança dos pedágios sem intervenções nas rodovias é questionada por vereador
O presidente da Câmara de Poços, vereador Douglas Dofu (União), se reuniu com o deputado federal Rafael Simões e o deputado estadual Rodrigo Lopes.
O objetivo principal foi discutir, mais uma vez, a questão do início de operação das praças de pedágio na região do sul de Minas sem as intervenções necessárias nas rodovias.
Outros problemas com relação ao assunto também foram apresentados, como número insuficiente de cabines e sinalização precária.
Dofu ressaltou que a concessão de rodovias em Minas Gerais e a cobrança dos pedágios têm sido alvo de intensos debates, inclusive o tema foi abordado em audiência pública realizada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no mês de outubro. “O início de funcionamento das praças de pedágio sem que inúmeros problemas ao menos começassem a ser resolvidos gerou enorme preocupação. Estivemos com os deputados Rafael Simões e Rodrigo Lopes solicitando que intervenham junto ao Governo do Estado para medidas resolutivas com relação à concessão dos pedágios, que não estão cumprindo com anexos do contrato”, disse.
Como as cobranças já começaram, o pedido agora é para que haja a suspensão até a realização das melhorias. “Um dos pontos que tratamos é com relação à cobrança que não teve início ao mesmo tempo, são oito praças de pedágio e apenas quatro estão em funcionamento. Além disso, a falta de sinalização e de acostamento, asfalto em péssimas condições e a existência de apenas duas cabines, sendo que pelo padrão das rodovias seriam três em cada sentido”, destacou.
Antes do início do funcionamento da praça de pedágio localizada na MGC-146, km 117,3 (Poços – Andradas), Douglas Dofu apresentou uma Moção de Apelo, assinada por todos os demais vereadores, solicitando ao Governo do Estado e à Assembleia Legislativa de Minas Gerais que a cobrança pudesse ser feita apenas depois de melhorias na rodovia. “Estou acompanhando não somente a questão da rodovia Poços/Andradas, mas também as demais praças de pedágio, visto que a população cobra providências”, finalizou.
