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Grupo de Poços é um dos selecionados em edital cultural nacional

O Araçá Quarteto, grupo de música instrumental brasileira, com raízes no Choro, nascido e criado em 2016, em Poços de Caldas, Minas Gerais, acaba de ser selecionado no edital Música Autoral da série Arte Como Respiro – Múltiplos Editais de Emergência do Itaú Cultural. Entre 12.396 inscritos, o programa selecionou 160 artistas entre músicos e grupos que serão remunerados e terão seus trabalhos autorais apresentados ao público, de acordo com a agenda que será organizada pela equipe da série.

O quarteto concorreu com mais de 12 mil trabalhos autorais enviados para a série Arte como Respiro em apoio a artistas neste momento de pandemia 

Com o objetivo de movimentar a economia criativa de maneira rápida e eficaz, em tempos de pandemia mundial de coronavírus, o Itaú Cultural lançou diversos editais de emergência. A produtora cultural do Araçá Quarteto, Bibi Rodriguez, conta que este, especificamente, é voltado para os artistas e profissionais da música, impedidos de se apresentar presencialmente neste momento de necessidade de isolamento social.

Os músicos do Araçá concorreram à seleção com músicas do seu recém lançado EP homônimo, que reúne composições instrumentais construídas durante a carreira de cada um. O grupo esteve em turnê em Buenos Aires, Argentina e na programação de eventos como no 15º Festival Chorandosemprar (São Carlos/SP), no Minas ao Luar (do Sesc Minas Gerais), na BIA – 10º Brasil Instrumental Andradas e na abertura oficial do Festival Música nas Montanhas 2019.  Desdica-se ainda a desenvolver projetos de formação de público para a música instrumental brasileira em Poços de Caldas.

Participar do programa do Itaú Cultural é um salto na carreira do Araçá Quarteto e uma chance de se destacar na cena instrumental brasileira. Os músicos do quarteto, Jorge Viviani, Otávio Quartier, Leo Brasileiro e Flávio Danza comemoram o acolhimento em apoio aos artistas sujeitos a atuar isoladamente e sem remuneração durante o período de recolhimento. “Iniciativas que reconhecem a necessidade da arte e da cultura e os artistas como trabalhadores e parte da cadeia produtiva do país são fundamentais”, completa o violonista Jorge Viviani. 

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