Movimento Tarifa Justa reúne mais de 5 mil assinaturas em abaixo-assinado

O Movimento Tarifa Justa, que luta pela redução do valor da tarifa do transporte público em Poços de Caldas reuniu 5.077 assinaturas no abaixo-assinado criado juntamente com uma petição online depois que foi aprovado o reajuste de R$ 1,00 no valor da passagem, subindo de R$ 6,00 para R$ 7,00.
O reajuste, aprovado no dia 23 de dezembro do ano passado ainda não entrou em vigor, pois aguarda por um decreto do prefeito Paulo Ney (PSDB).
Desde o início do ano, um grupo de trabalhadoras, a maioria empregadas domésticas, criou o Movimento Tarifa Justa, como forma de sensibilizar os Poderes Executivo e Legislativo para que não fosse concedido o aumento.
Por mais de um mês, voluntários se revezaram no Terminal de Linhas Urbanas, e em vários pontos da cidade para arrecadar as assinaturas.
O documento com as 5.077 assinaturas foi entregue nesta terça-feira, 18, ao secretário municipal de Segurança Pública e Mobilidade Urbana, Rafael Tadeu Conde Maria e vereadores durante a sessão da Câmara.
De acordo com o secretário o abaixo-assinado será entregue ao prefeito e servirá de embasamento e argumento para o subsídio, que poderá manter o valor da tarifa nos atuais R$ 6,00, uma vez que não existe a possibilidade da implantação do Tarifa Zero.
Um projeto de lei do subsídio será encaminhado para Câmara Municipal dentro de 30 dias.
Para Maria José Roque, organizadora do Movimento Tarifa Justa, a entrega das assinaturas foi um momento de vitória e o resultado da mobilização dos usuários, principalmente os trabalhadores que precisam do transporte público. “Eu só tenho gratidão por todos que se empenharam, nos acolheram e se envolveram nesta luta que é de todos aqueles que precisam do transporte público. O movimento conseguiu impedir que o preço da passagem subisse. E agora esperamos uma decisão do prefeito em relação ao subsídio. Fomos muito bem recebidos na Câmara. O sentimento é de alegria ao ver o resultado de um trabalho de um mês. O sentimento é de gratidão e a nossa luta continua,” disse a organizadora do movimento.