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Pedágio: rodovias da região de Poços devem ser privatizadas em 2020

A informação foi divulgada pelo governador Romeu Zema na última sexta-feira, 31, durante o lançamento do novo programa de concessões de rodovias em Minas Gerais.

Um novo edital vai definir o número exato de pedágios na região – foto ilustração

De início o trecho da BR 146 entre Poços de Caldas e Andradas, que compreende o lote Pouso Alegre-Itajubá, abrangendo 423,6 quilômetros de extensão, e toda BR 459 entre Poços de Caldas e Lorena no Estado de São Paulo, serão privatizados.

Pelo edital lançado em 2017, estava prevista a instalação de 7 praças de pedágio. Sendo uma entre Poços e Andradas, na altura do Km 544,8, próximo ao Clube da Uva.

Outros 3 na BR 459, entre Poços de Caldas e Caldas no km 24,7 próximo a Gruta de Caldas, no km 77,3 em Congonhal e no km 143,3 entre Santa Rita do Sapucaí e Itajubá. E mais 2 na MG 290 entre Pouso Alegre e Jacutinga e 1 na MG 459 em Monte Sião. Na época foram realizadas 4 audiências públicas na região para apresentar o projeto.

Porém o número exato de pedágios e o valor a ser cobrado ainda não foram definidos. O atual governo vai usar o projeto anterior com base para estudos de viabilidade para o lançamento de um novo edital.

Já o trecho da BR 146 entre Poços de Caldas a Muzambinho faz parte do lote Varginha-Furnas com 434,5 quilômetros de extensão. Porém para este trecho ainda não há previsão de quando será privatizado, pois ainda será necessária a realização de uma audiência pública com a população de municípios que são cortados pelo trecho da rodovia.

De acordo com o Governo de Minas, a expectativa é atrair investimentos da ordem de R$ 7 bilhões em sete lotes de rodovias estaduais, além de gerar mais de 9,5 mil empregos, entre diretos e indiretos, impulsionando o desenvolvimento regional no estado.

De início o trecho da BR 146 entre Poços de Caldas e Andradas, que compreende o lote Pouso Alegre-Itajubá, abrangendo 423,6 quilômetros de extensão, e toda BR 459 entre Poços de Caldas e Lorena no Estado de São Paulo, serão privatizados.

Pelo edital lançado em 2017, ao todo serão 7 praças de pedágio. Sendo uma entre Poços e Andradas, na altura do Km 544,8, próximo ao Clube da Uva.

Outros 3 na BR 459, entre Poços de Caldas e Caldas no km 24,7 próximo a Gruta de Caldas, no km 77,3 em Congonhal e no km 143,3 entre Santa Rita do Sapucaí e Itajubá. E mais 2 na MG 290 entre Pouso Alegre e Jacutinga e 1 na MG 459 em Monte Sião. Na época foram realizadas 4 audiências públicas na região para apresentar o projeto.

Já o trecho da BR 146 entre Poços de Caldas a Muzambinho faz parte do lote Varginha-Furnas com 434,5 quilômetros de extensão. Porém este trecho ainda não há previsão de quando será privatizado, pois ainda será necessária a realização de uma audiência pública com a população de municípios que são cortados pelo trecho da rodovia.

De acordo com o Governo de Minas, a expectativa é atrair investimentos da ordem de R$ 7 bilhões em sete lotes de rodovias estaduais, além de gerar mais de 9,5 mil empregos, entre diretos e indiretos, impulsionando o desenvolvimento regional no estado.

Com 2,5 mil quilômetros de extensão, o pacote envolve concessões que vão durar de 25 a 30 anos. Serão diretamente beneficiados mais de 100 municípios, que representam cerca de 30% do PIB de Minas Gerais.

Durante o lançamento foram apresentados os sete lotes alvos desta primeira etapa do programa, que inclui cidades históricas e com grande fluxo de turistas. De acordo com subsecretário de Regulação de Transportes, Diogo Prosdocimi, a perspectiva é que o lançamento dos lotes seja feita ao longo do atual governo, começando já no final deste ano. A meta é que se tenha um edital por trimestre a medida que sejam concluídos os estudos.

Já no terceiro trimestre deste ano, está prevista a retomada da licitação do lote composto pela MG-424 – entre a MG-010 e a entrada de Sete Lagoas, com 51 quilômetros de extensão. A licitação do trecho chegou a ser lançada em 2018, mas foi suspensa ainda no governo anterior. A requalificação da MG-424 é uma forma de atrair novos investimentos para diversos municípios da área central do Estado, além de possibilitar acesso mais rápido ao Aeroporto de Confins. Dentre outras intervenções, a licitação contemplará a construção dos contornos de Matozinhos e Prudente de Morais, cidades severamente afetadas pelo volume de carretas e veículos pesados que trafegam na região.

Ainda em 2019, no último trimestre, haverá o lançamento de edital do lote Triângulo Mineiro, que compreenderá rodovias das cidades de Araxá, Uberlândia e Uberaba (BR-452, BR-462, MG-190, LMG-798), em um total de 488,5 quilômetros de extensão.

Contemplam o programa, a partir do próximo ano, os lotes de Pouso Alegre-Itajubá (423,6 quilômetros de extensão), Varginha-Furnas (434,5 quilômetros), São João del-Rei (376,7 quilômetros), Itapecerica-Lagoa da Prata (496,9 quilômetros) e Ouro Preto (242,4 quilômetros).

Para o lançamento do programa, a Secretaria de Infra Estrutura e Mobilidade revisitou dados de Procedimentos de Manifestação de Interesse (PMIs) realizados em 2008 e em 2015, para se certificar de que os trechos agora contemplados são sustentáveis. Foram, ainda, identificadas as extensões de cada lote e as principais intervenções que eles deveriam conter. Assim, passarão agora por atualizações de dados como: volume de tráfego, nível de investimento e outorgas previstas, que são estimativos.

One thought on “Pedágio: rodovias da região de Poços devem ser privatizadas em 2020

  • Carlos Vasconcellos

    Tudo esquema para políticos levarem propina. Colocar pedágio entre Caldas e Poços de Caldas, um trecho tão curto em uma estrada que sem pedágio está em ótimo estado – exceto na parte administrada pela Prefeitura de Poços, na entrada da cidade. Os pedágios, além de serem mais uma tributação sobre os ombros do povo, recaem também sobre os caminhoneiros e, por conseguinte sobre os valores dos fretes, elevando o custo da logística e, é claro, aumentando o preço dos produtos, repercutindo na inflação. Tudo para encher as burras das concessionárias de dinheiro, em licitações fraudulentas que sempre beneficiam políticos com propinas. A indústria dos pedágios são um elefante sobre a já cambaleante economia. O governador Zema mostra para o que veio, assim como seus dois antecessores.

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