Rede hoteleira volta a sentir os efeitos da pandemia
Com capacidade máxima de publico restrita a 60% por conta das medidas preventivas, a rede hoteleira de Poços de Caldas continua sentido os efeitos da pandemia com a redução do número de hospedes.
Pelo menos 4 hotéis fecharam ou suspenderam as atividades por tempo indeterminado no período de um ano.
O caso mais recente é do hotel Minas Gerais, que anunciou o fechamento temporário a partir desta quarta-feira, 10, conforme um comunicado postado nas redes sociais do hotel.
Os hospedes já agendados estão sendo remanejados para outro unidade do grupo. O hotel, que tem 75 anos de tradição na cidade oferece uma ampla estrutura com 100 apartamentos, porém nos últimos meses a taxa de ocupação tem ficado bem abaixo do esperado, principalmente aos finais de semana, quando a taxa de ocupação não chega a 30%.
Assim como foi no início da pandemia, boa parte dos colaboradores está sendo dispensada, permanecendo um número suficiente para o atendimento de fornecedores e manutenção. O hotel deverá ser reaberto a partir do segundo semestre.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Hotéis de Poços de Caldas, Waldir Miguel, esta tem sido a realidade da rede hoteleira do município, que hoje conta com 53 hotéis, pousadas e motéis e a maioria não está atingindo nem 30% de ocupação, principalmente nos finais de semana..
Segundo o presidente do Sindicato dos Hotéis, a maioria dos hóspedes que vem a Poços de Caldas é de São Paulo e as medidas restritivas do estado paulista têm desmotivado às pessoas de viajar.
À medida que a população tem acesso à vacina contra a Covid-19, Waldir Miguel, acredita que os turistas voltem a viajar e fazer as reservas nos hotéis. “Com as medidas restritivas, horário reduzido nos bares e restaurantes, o turista não tem opção na cidade. A expectativa é que com a vacinação, nosso público volte a viajar e visitar Poços de Caldas e assim reaquecer o setor. Acredito que os efeitos da pandemia serão sentidos até o meio do ano, mas a esperança e que as coisas comecem a voltar ao normal a partir do segundo semestre,” disse o presidente do Sindicato dos Hotéis.
