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Sindserv oficia prefeitura sobre qualidade dos insumos em unidades de Saúde

O Sindicato dos Servidores Públicos de Poços de Caldas – Sindserv, está oficiando a prefeitura para que providências sejam tomadas na Secretaria de Saúde. A medida foi tomada depois de reunião realizada na tarde de terça-feira (7) com servidores da Unidade de Pronto Atendimento – UPA, do Hospital Margarita Morales e do Samu.

Servidores da UPA informaram o Sindserv sobre a qualidade dos insumos enviados para a Unidade – Foto Sindserv

Durante o encontro, servidores relataram que grande parte do material  de primeiros socorros ou de atendimento na área de urgência e emergência, enviado pela administração, não está de acordo com as necessidades do atendimento.

Segundo eles, os insumos são de má qualidade e dificultam a realização de procedimentos. “Tudo isso compromete o atendimento aos pacientes da rede SUS e coloca em risco a capacidade do profissional de exercer e executar sua função com segurança durante as manobras”, afirma Marieta Carneiro, presidente do Sindserv.

A exemplo dos abocaths (cateteres de curta permanência para administração de medicamentos) e equipos (transportam o medicamento até o paciente), que são instrumentos utilizados com muita frequência para a introdução de medicação, além de talas, esparadrapos, etc.

Outra queixa diz respeito à quantidade de servidores que trabalham no setor da Saúde, principalmente nos pronto-atendimentos, que é insuficiente para a demanda das situações de urgência e emergência.

Servidores também relataram que estão enfrentando dificuldades com relação a acesso ao material de trabalho devido aos novos critérios de controle adotados pela administração municipal.

Marieta explica que existem dois centros de controle de material: o CAF, onde fica a farmácia, e o CME, onde ficam materiais de primeiros socorros. Para ela, a distribuição precisa ser mais dinâmica e menos burocrática para garantir a celeridade do atendimento.

Servidores também relataram determinação para que não façam as horas extras que atualmente já estão habituados. Porém, para que não haja necessidade das horas extras, é necessário que a prefeitura abra concursos públicos e faça a contratação de novos profissionais.

Os servidores nos relataram também que nas salas de radiologia há mais de 1 ano não há troca do “dosímetro”, aparelho que mede a radiação do ambiente colocando os profissionais e pacientes a sérios riscos de contaminação.

Desde a referida data o Sindserv está insistentemente tentando agendar com os secretários de saúde para que tomem as providências necessárias, porém até o momento não obteve retorno, o que com certeza está causando mais prejuízos à prestação de serviços à população. – fonte Sindserv

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