Vereadora discute ações para geração de emprego e renda no município

A geração de trabalho e renda, principalmente para as pessoas em situação de vulnerabilidade social, é uma preocupação da vereadora Luzia Martins (PDT). Nesta semana, ela se reuniu com o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho Thiago de Paula Mariano e com a coordenadora da Divisão de Fomento à Indústria e Comércio Diva Helena Funchal a fim de discutir o desenvolvimento e a implantação de projetos nessa área, visando à emancipação econômica de todos que estão desempregados.

Luzia sugeriu à Secretaria um mapeamento dessa questão, não apenas baseado no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), mas também relacionado a trabalhadores informais que ficaram sem renda. “Deixei como sugestão que se realizasse uma pesquisa para mapear o número de desempregados e relacionar o perfil com as vagas disponíveis no mercado. O objetivo é conseguir preparar e criar mecanismos para diminuir este problema que é tão sério. A pesquisa visa extrapolar os dados do Caged, já que muitos trabalhadores são informais”, ressalta.

Segundo a vereadora, que já foi secretária municipal de Promoção Social, diante desse problema, é preciso criar programas de captação e preparação dos trabalhadores para que Poços possa, de fato, fomentar a empregabilidade. “Foi uma boa reunião, eles apresentaram algumas propostas que vão implantar e os planos da SEDET contemplam meus anseios e preocupações. O número de pessoas em vulnerabilidade social econômica em Poços é muito grande, cerca de 25% da população. Isso demonstra que os bolsões de pobreza e miséria são em função dessa não oportunidade de trabalho”, aponta.

Durante a reunião, Luzia também abordou outras questões, entre elas a transformação do lixo em energia. “Questionei sobre a usina de lixo, tendo em vista a divulgação de contratação de serviço de transbordo de lixo em Poços. Sabemos que o governo está oferecendo financiamento para os municípios em relação às usinas para darem conta de transformar o lixo em energia. Então, queremos saber se eles têm planos para isso também”, conclui.