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Andradas: Bebê morre depois da mãe aplicar vermífugo nela

Uma bebê de 7 meses morreu na manhã desta quarta-feira, 7, depois que a própria mãe aplicou doses de um vermífugo usado em bois. A mãe, de 42 anos também aplicou o medicamento nela mesma e teve de ser internada.

A criança morreu após a mãe aplicar o medicamento nela – foto Marcos Corrêa

Esta triste ocorrência foi registrada no início da tarde de hoje, quando a Polícia Militar foi chamada até a Unidade de Saúde do bairro Horto em Andradas, depois que uma criança chegou ao local já sem vida.

Ao deslocar para o local a equipe da PM se deparou com uma grande movimentação de pessoas em uma casa, a poucos metros da unidade de Saúde.

A residência era a casa dos pais da criança. Os policiais entraram no imóvel e se depararam com a mãe da bebê sentada na cama do casal com sinais de quem havia vomitado.

O pai, lavrador de 47 anos, contou aos policiais que saiu de casa por volta das 6h da manhã e foi para o trabalho na zona rural, onde consertava uma máquina quando recebeu a ligação da esposa.

A mulher contou para ele que havia matado a filha e em seguida tentou tirar a própria vida. O lavrador desesperado pegou a moto e voltou para casa e encontrou a filha com o corpo gelado e gritou por socorro.

Duas vizinhas foram ver o que havia acontecido e pegaram a criança dos braços do pai e a levaram para a Unidade de Saúde, porém a bebê já estava morta e já apresentava sinais de rigidez no corpo, constatados pelo médico da unidade.

Aos policias a mãe contou que esperou o marido ir para o trabalho e por volta das 7h pegou uma seringa e aplicou o vermífugo, conhecido como “Ripercol” usado no tratamento de verminose no estômago e pulmão de bovinos e suínos.

A mulher contou que aplicou o vermífugo três vezes na coxa da criança e em seguida aplicou o mesmo medicamento duas vezes nela mesma.

A mãe disse ainda que estava com depressão e queria acabar com a dor no peito. Ela disse ainda que havia comprado o vermífugo em uma casa de produtos veterinários no dia anterior.

Após dar a declaração aos policiais a mulher foi presa, porém durante o trajeto ela voltou a passar mal e teve de ser internada na Santa Casa, onde ficará em observação até as 22 h devido aos efeitos colaterais do medicamento.

Testemunhas entregaram para os policiais uma carta escrita pela mãe, que estava fixada na geladeira. A perícia da Polícia Civil foi chamada para apurar o caso.

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