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Caminhoneiro cheirava cocaína no momento em que digira carreta carregada com bebidas

Um caminhoneiro de 49 anos foi preso na tarde desta quinta-feira, 3, pela Polícia Rodoviária Federal no momento em que dirigia um bi-trem carregado com bebidas e consumia cocaína ao volante. No veículo também foram encontrados mais de 240 comprimidos, conhecidos como rebites.

PRF apreendeu no interior da cabine do caminhão 6 gramas de cocaína e ainda 243 comprimidos, popularmente conhecidos como rebite – foto PRF

De acordo com a PRF, por volta das 16h30 a equipe que estava de plantão, intensificando a fiscalização do Feriado de Corpus Christi, desconfiou da forma em que o caminhoneiro conduzia o veículo na altura do KM 17 na BR 146.

Após abordar o veículo, os policiais solicitaram o tacógrafo para comprovação do tempo de direção e descanso, porém o condutor, afirmou que o aparelho não estaria funcionando. Diante do fato e observando o nervosismo apresentado pelo condutor durante a abordagem, a equipe perguntou ele havia ingerido alguma substância ilícita, tal como “rebite”. O condutor foi evasivo e não respondeu.

Desconfiados os policiais iniciaram uma fiscalização mais minunciosa e localizaram no interior da cabine 243 (duzentos e quarenta e três) comprimidos de Nobésio Extra Forte, o popular rebite, além de 3 (três) pinos e um envelope plástico contendo com cocaínia, que na balança com os invólucros totalizaram aproximadamente 6 (seis) gramas, e também um prato e um canudo ainda sujos com a mesma droga.

Após a constatação, o caminhoneiro foi preso e levado para a Delegacia de Polícia Civil e o caminhão removido para um pátio credenciado do DETRAN.

De acordo com a PRF o Nobésio Extra Forte contém como princípio ativo a substância CLOBENZOREX, que é de uso controlado no Brasil, e classificado na Portaria nº 344/98 do Ministério da Saúde na lista A3 como SUBSTÂNCIA PSICOTRÓPICA (sujeita a notificação da Receita A). Ainda assim, o medicamento NOBÉSIO EXTRA FORTE não tem registro válido na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), tornando sua comercialização proibida.

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