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Comissão de meio Ambiente da ALMG faz visita na INB em Caldas

A Comissão de Meio Ambiente averigua em que fase se encontra o plano de descomissionamento de unidade da INB instalada em Caldas – foto Clarissa Barçante – ALMG

Na última sexta-feira, 22, a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa de Minas Gerais esteve na Unidade em Descomissionamento de Caldas (UDC) da Indústrias Nucleares do Brasil – INB, em Caldas/MG.

A autora do requerimento para a realização da visita técnica foi a deputada Bella Gonçalves. “Essa visita técnica é muito importante para a Comissão. Estamos felizes de estar aqui. Quero agradecer a todos os trabalhadores da INB”, afirmou.

A deputada agradeceu ainda aos demais presentes à visita, entre eles o vereador de Caldas Daniel Tygel e representantes do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Extrativas Minerais de Poços de Caldas e Região – Metabase.

Os visitantes assistiram a uma palestra sobre a unidade, onde foram passadas informações sobre o avanço do descomissionamento, os principais desafios e projetos.

Após a apresentação, o grupo seguiu para uma visita pelas instalações da UDC, onde puderam ver de perto a Barragem de Rejeitos, depósito de Torta II, Cava da Mina, Barragem de Águas Claras, entre outros pontos da unidade.

Material nuclear

Empresa pública vinculada ao Ministério de Minas e Energia, a INB exerce em nome da União o monopólio da produção e comercialização de materiais nucleares.

No município, ela mantém A Unidade de Descomissionamento de Caldas (UDC), inaugurada em 1982 como sendo a primeira unidade de extração e beneficiamento de minério para a produção de urânio no País, na etapa inicial do chamado Ciclo do Combustível Nuclear.

O descomissionamento ocorre ao término da vida útil do empreendimento e compreende ações para a mitigação de impactos ambientais e recuperação da área, liberando-a a outros possíveis usos pela sociedade.

Empresa aponta reforços e estudos necessários

O gerente de descomissionamento da UDC, João Viçoso, disse que estruturas como a planta industrial já estão desativadas, mas que para o descomissionamento ainda é preciso substituir as funções atuais da Cava da Mina, da Barragem de Rejeitos e das Bacias de Decantação no tratamento da drenagem ácida.

No entanto, o orçamento existente hoje é de R$ 190 milhões em dez anos, muito aquém de uma necessidade estimada de recursos da ordem de R$ 2 bilhões para esse trabalho num período entre 27 e 30 anos.

Segundo o João Viçoso, entre as necessidades mais urgentes, inclusive a partir da declaração da D4 como barragem, estão estudos para aprimorar o modelo hidrogeológico da unidade, já em andamento para a drenagem de material ácido. Fontes: COREN/INB e ASCOM ALMG

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