Incêndio no Bosque da Prata é controlado depois de 6 dias de combate
Depois de um intenso trabalho realizado pela Força Tarefa no combate ao incêndio que consumia a vegetação do Parque Estadual de Águas da Prata, mais conhecido como Bosque da Prata, o comando de operações informou nesta sexta-feira, 11, que o fogo finalmente foi controlado.
A área atingida foi de aproximadamente 150 mil metros quadrados, o equivalente a 15 campos de futebol.
O controle total das chamas se deu com a chegada de um reforço de mais 37 bombeiros de São João da Boa Vista, Rio Claro e 30 alunos ESB – Escola Superior de Bombeiros, Franco da Rocha.
Ao todo a Força Tarefa contou com 48 bombeiros, 20 brigadistas, 30 policiais, 10 voluntários além de servidores da prefeitura. Ainda como suporte a ação contou com 3 caminhões pipa, 3 helicópteros, 3 aviões e 1 ambulância.
Após o fim dos trabalhos a prefeitura de Águas da Prata agradeceu aos Bombeiros, Policia Ambiental, Policia Militar Rodoviária, Policia Militar de área, Defesa civil, pessoal da Fundação Parque Estadual, alunos da ESB – Escola Superior de Bombeiros, Franco da Rocha, Vertical – Escola de treinamento de Bombeiros Civis de Águas da Prata e voluntários. “O empenho de todos os envolvidos foi o que levou ao sucesso dessa missão. Agradecemos muito o apoio de todos. Juntos vencemos essa guerra. Agora é só cuidar do rescaldo. O fogo não oferece mais perigo em Águas da Prata”, destacou o Secretário Municipal de Meio Ambiente, Marcos Santos.
Ainda de acordo com o secretário de Meio Ambiente o “QG” de apoio, montado pela prefeitura no quiosque de entrada do Parque Estadual, está sendo desativado. O trabalho em Águas da Prata agora entra em uma fase de monitoramento e manutenção. As doações que sobraram em Águas da Prata serão todas remanejadas para o “QG” montado no aeroporto de São João da Boa Vista para a distribuição ao pessoal que do enfrentamento na Serra da Paulista, em São João da Boa Vista.
O secretário lembra ainda que a cidade deve ser evitada, tanto por causa da pandemia como pelo risco que a mata oferece. “Mesmo depois do fogo dissipado, já que cinzas, brasas e pequenos focos de fogo oferecem riscos a quem se aproxima, ainda mais agora com o contingente de enfrentamento sendo diminuído sensivelmente. Ciclistas, caminhantes e trilheiros serão bem vindos depois que isso tudo passar,” finalizou o secretário.