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João Papelão é condenado a 18 anos de prisão, mas vai recorrer em liberdade

Depois de 2 dias de julgamento os jurados deram o veredicto decidiram pela condenação dos acusados de matar a servidora pública, Andrea Araújo de Almeida de 34 anos, em janeiro de 2014.

Sentença foi dada após dois dias de julgamento – foto Poçoscom.com/Roni Bispo

Já passava das 23h quando o resultado foi anunciado. O empresário João Batista dos Reis, o João Papelão, foi condenado a 18 anos de prisão, porém lhe foi concedido o direito de recorrer da decisão em liberdade. João Papelão já havia cumprido 1 ano e 6 meses de prisão, até ser concedida liberdade provisória até o julgamento.

Ednilson Martins de Souza que teria contratado os pistoleiros pegou pena de 18 anos e 8 meses em regime fechado. A esposa dele, Liliane Gonçalves da Silva, que também teria contratado os matadores, foi absolvida.

Já os pistoleiros Marcio da Silva, foram condenados a 14 anos de prisão e Luciano Moreira dos Santos pegou 12 anos e 6 meses de prisão. Os dois também foram condenados pelo crime de ocultação de cadáver.

O julgamento teve início na manhã de quinta-feira, 31, foram ouvidos os 5 réus e 15 testemunhas. Durante seu depoimento, João Papelão negou ter encomendado a morte de Andrea, mas confessou que teria contratados os comparsas por R$ 50 mil para dar um susto na servidora que não entrava em acordo na partilha de bens após o fim do relacionamento.

O Crime

O crime  aconteceu em 15 de janeiro de 2014, quando a servidora foi levada em um carro quando chegava em casa. Dias depois o corpo dela foi encontrado na zona rural próximo a Palmeiral. A Polícia Civil chegou aos acusados por meio de imagens de câmeras de segurança que ficavam nas casas próximo ao trabalho e o prédio onde Andrea morava.

Dos 5 acusados, apenas Liliane, não ficou presa e pode aguardar pelo julgamento em liberdade.

Segundo o inquérito policial, a motivação do crime teria sido o desentendimento na partilha dos bens depois que o relacionamento entre Andrea e o empresário chegou ao fim. Na época o patrimônio de João Papelão que tinha a reciclagem como principal fonte de renda variava de R$ 50 a 70 milhões.

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