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Justiça decreta prisão preventiva de empresário acusado de abusar sexualmente da filha

Preso desde o último dia 16 de março o empresário Paulo Molinari teve a prisão temporária convertida em prisão preventiva pela Justiça nesta terça-feira, 6. O empresário de 73 anos é acusado de ter abusado sexualmente da própria filha, hoje com 26 anos.

O empresário foi transferido para o presídio de Poços de Caldas – foto arquivo Poçoscom.com

O empresário foi preso após a mãe ter feito a denúncia junto à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM). O suspeito foi levado para o presídio de Botelhos e após o período de quarentena foi transferido para a unidade de Poços de Caldas há dez dias.

O inquérito policial foi concluído no dia 22 de março e encaminhado à Justiça, porém o processo segue em sigilo.

Entenda o caso

De acordo com a Polícia Civil, o mandado de prisão foi expedido pela Justiça após representação da delegada titular da Delegacia da Mulher. A denúncia foi feita pela mãe da vítima que encontrou um pen drive com gravações dos abusos.

Em depoimento a vítima contou que sofria abusos desde que tinha oito anos de idade e aconteciam na casa da própria vítima ou da avó. Os abusos pararam em 2020.

A vítima disse ainda à polícia que a primeira relação sexual aconteceu quando ela tinha nove anos de idade e que o pai ameaçava tirá-la da mãe e sumiria com os irmãos casos contasse para alguém.

O relacionamento da mãe com o pai não foi duradouro. Quando atingiu a adolescência ela tomou consciência de que “o carinho de pai para filha”, como o suspeito se referia aos abusos, não era normal. O suspeito a ameaçava em deserdá-la ou atropelar a mãe se ela contasse alguma coisa.

A vítima contou ainda que chegou a engravidar, porém foi obrigada a manter relações, pois o suspeito ameaçou de não pagar as despesas médicas durante a gravidez.

A vítima informou ainda que decidiu denunciar o suspeito depois que a mãe dela encontrou um pen drive contendo vídeos dos abusos. A própria vítima quem gravou. O pen drive está em poder da Polícia Civil.

Após depoimento, a delegada que presidiu o inquérito solicitou à justiça que emitisse um mandado de prisão e ainda uma medida protetiva à vítima, para o seu filho, os irmãos e a mãe dela diante as ameaças feitas pelo suspeito.

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