Limão foi morto por um casal de moradores de rua
A informação foi dada pelo delegado, Cleyson Brene, da Polícia Civil de Poços de Caldas que apurou o assassinato de Elissandro Barreira Basso, de 43 anos, mais conhecido como “Limão”. A investigação apurou que o pedreiro foi vítima de um desentendimento durante um programa sexual.
Durante as investigações a Polícia teve acesso à imagens de segurança onde o trio foi flagrado em frente a Prefeitura por volta de umas 3 da manhã e depois seguiu para o terreno no no cruzamento da Avenida Champagnat com a Rua Acre no Bairro João Pinheiro .
Ronaldo Aparecido Bruno, de 36 anos, foi preso nesta terça-feira, 18, e acabou confessando à Polícia que no dia crime a vítima combinou um programa com a esposa dele, Joelma Maria dos Santos Bruno, de 44 anos. Porém já no terreno houve um desentendimento, porque segundo o suspeito, Limão disse que não tinha dinheiro para pagar pelo programa.
Bruno contou em depoimento que ouviu a discussão e quando foi para perto dos dois, a mulher havia atingido a vítima com uma pedra na cabeça. O pedreiro estava caído no chão quando o casal passou a agredí-lo com pedras e pedaço de pau.
Segundo depoimento do suspeito, depois de espancar a vítima, o casal tirou a calça dela à procura da carteira ou um celular, por isso Limão foi encontrado sem as calças. Como não encontraram nada o casal foi embora levando a jaqueta da vítima. O suspeito disse ainda que só ficou sabendo que ele havia morrido horas depois, quando presenciaram a movimentação da PM e o carro funerário no local.
Durante as investigações a Polícia Civil localizou a jaqueta em um abrigo onde a esposa ficava, na zona oeste da cidade.
De acordo com o delegado, com os mandados de prisão em mãos, a equipe descobriu que Joelma Maria dos Santos Bruno havia fugido para um centro de acolhimento de moradores de rua em Campinas. Porém na tarde terça-feira, quando a equipe iria cumprir o mandado de prisão em Campinas, chegou a informação de que Maria foi encontrada morta em um apartamento há 4 dias. A suspeita é que a causa teria sido uma over dose, conforme boletim de ocorrência enviado pela Polícia Civil paulista.
Com a prisão do suspeito e da morte da esposa dele, de acordo com o delegado regional, Gustavo Manzoli, o crime foi esclarecido, porém as investigações continuam na tentativa de identificar a participação de mais pessoas no crime.