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PF indicia policiais por morte de 26 assaltantes em Varginha

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Durante a operação foram apreendidas várias armas de grosso calibre, munições e explosivos – foto redes sociais

s 23 policiais rodoviários federais e 16 policiais militares do Bope (Batalhão de Operações Especiais) que participaram de uma operação em outubro de 2021 e que resultou na morte de 26 assaltantes, foram indiciados pela Polícia Federal.

O inquérito concluído pela delegacia da Polícia Federal de Varginha no dia 22 de fevereiro aponta que foram efetuados aproximadamente 500 disparos pelos agentes e apenas 20 pelos homens que estavam nos dois sítios na zona rural do município. Na ação nenhum policial ficou ferido.

O relatório final da PF apontou que o bando foi surpreendido pelos policiais e atingidos pelos disparos.

Segundo o inquérito, não houve forte resistência com armas por parte dos bandidos, conforme relato dos policiais na ocasião.

A PF apurou também que não há indícios de que teria ocorrido um combate nos locais e que o caseiro Adriano Garcia, que também foi morto na ação, não fazia parte do grupo criminoso, que ficou conhecido como “Novo Cangaço”, modalidade conhecida pela alta violência e roubos à bancos.

O grupo se preparava para assaltar um banco em Varginha no dia 1º de novembro.

Os indiciados vão responder pelos crimes de tortura, autoria e coautoria de homicídio qualificado (quando há intenção de matar) e fraude processual.

O Ministério Público de Minas Gerais também instaurou um Procedimento Investigatório Criminal (PIC) para acompanhar os desdobramentos da operação policial realizada pela Polícia Militar de Minas Gerais e Polícia Rodoviária Federal.

 

A operação

Os 26 criminosos morreram durante o confronto em dois sítios na zona rural de Varginha. A operação conjunta realizada pelo Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar e da Polícia Rodoviária Federal, realizada no dia 31 de outubro de 2021, tinha como objetivo prender os integrantes da quadrilha conhecida como Novo Cangaço, especializada em ataques a caixas eletrônicos.

O grupo vinha sendo monitorado há pelo menos 2 meses e os serviços de inteligência das duas instituições obtiveram informações que a quadrilha iria atacar a agência do Banco do Brasil de Varginha na madrugada do dia 1º de novembro.

Segundo a Polícia Militar, assim que as equipes chegaram aos sítios integrantes da quadrilha, apontados como “olheiros” começaram a atirar nos policiais.

Na época tanto a PRF e PM se manifestaram por meio de notas oficiais.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou  que os policiais atuaram no estrito cumprimento do dever legal, utilizando a força necessária para repelir injusta agressão e manter a ordem pública e a incolumidade das pessoas, evitando a atuação de uma quadrilha, que pelo poderio bélico encontrado, poderia instaurar o caos na região, inclusive colocando a vida de cidadãos de bem em risco.

A  Polícia Militar também se manifestou e disse que todas as ações que foram realizadas, além de organizar uma coletiva de imprensa com os responsáveis pela operação, que estiveram in loco. Não havendo, portanto, qualquer restrição de acesso à informação relacionada à ocorrência. Além das medidas de Polícia Militar Judiciária adotadas a PMMG instaurou um inquérito Policial Militar.

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