Polícia

Pintor que matou motorista no Ipê está sendo julgado no Fórum de Poços

O pintor Claudinei Paulo dos Santos, acusado de matar o motorista Wesley Antônio dos Reis, de 35 anos, em outubro de 2017, está sendo julgado nesta terça-feira, 26, no Fórum de Poços de Caldas. Ele também responde pela tentativa de homicídio contra Joice Cristina dos Reis, que era ex-namorada do suspeito e esposa da vítima. Ela foi atingida por três tiros.

Acusado está preso desde outubro de 2017

O júri popular teve início às 9h e não tem previsão de término. Se condenado, Claudinei Paulo dos Santos poderá pegar de 12 a 20 anos de prisão. Ele está preso desde o dia 8 de outubro de 2017, depois que foi localizado em um sítio, na divisa entre Minas Gerais e Espírito Santo.

Durante a apresentação na delegacia, Claudinei disse que não estava arrependido de ter matado o motorista, mas que se arrependeu de ter tentado assassinar a ex-namorada, Joice Cristina dos Reis, de 33 anos, que era esposa da vítima. “Um de nós ia morrer. Ou eu ou ele. Eu não me arrependo de ter matado, mas me arrependo de ter atirado na Joice. Minha intenção era de matar só o Wesley”, afirmou.

Na época, Claudinei negou que o motivo do crime teria sido ciúmes e alegou que o assassinato foi uma tentativa de se defender das constantes ameaças que vinha sofrendo do motorista, após Joice ter terminado o relacionamento com o pintor e reatado com o marido. Além das ameaças, Wesley ainda teria ofendido a honra da mãe de Claudinei, ofensa esta que teria sido o estopim para um ataque de fúria na noite daquele domingo, dia 1º de outubro, em que o acusado descarregou um revólver calibre 38 no motorista e ainda esfaqueou a vítima várias vezes no rosto, braços e nas costas.

O crime aconteceu na casa do casal, no Jardim Ipê. De acordo com a Polícia, ao todo foram 9 disparos. Ainda segundo o acusado, ele não tinha intenção de matar a ex-namorada, com quem se relacionou por dois anos e muito menos as crianças com quem convivia.

De acordo com Claudinei, Joice teria entrado na frente dele para que parasse de atirar no marido. Após o crime, o pintor fugiu e foi preso na zona rural de Ataleia, na divisa de Minas Gerais com o Espírito Santo, a 1.000 quilômetros de Poços de Caldas. Ele estava escondido na casa de parentes e, desde que fugiu, seus passos vinham sendo monitorados pelas Polícias Civil e Militar de Poços de Caldas.

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