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Piscinas do Complexo Santa Cruz são drenadas

Uma água saindo pela parede do Complexo Santa Cruz tem chamado a atenção de muita gente que passa pela área central. O motivo da vazão é o trabalho de drenagem que vem sendo feito nas piscinas para evitar a proliferação do mosquito da dengue. O trabalho concluído nesta quinta-feira, 7, foi realizado por uma equipe do DMAE a pedido da Vigilância Ambiental.

Drenagem está sendo feita para evitar a proliferação da dengue no local.

De acordo com o coordenador da Vigilância Ambiental, Jorge Lago, o monitoramento é feito constantemente no local, principalmente depois que o Complexo foi interditado. As ações são realizadas de 15 em 15 dias nas piscinas, porém como no início do ano a quantidade de chuva foi muito grande e com isso o volume de água nas piscinas aumentou, devido ao fato da cobertura estar toda furada.

Com o volume maior de água o custo com a aplicação de produtos químicos para tratar a piscina tem aumentado, então a melhor solução foi fazer a drenagem com bombas. “O trabalho está sendo realizado há uma semana, mas gradativamente para não aumentar o volume da vazão na vegetação abaixo do Complexo onde está sendo feito o descarte da água”, explicou Lago.

Ainda segundo o coordenador da Vigilância Ambiental a equipe do DMAE vai tentar localizar os ralos das piscinas e desentupir o encanamento e assim a água vai sair normalmente.

Questionado sobre a possibilidade de aterrar as piscinas, o coordenador informou que esta sugestão já foi feita ao próprio DMAE há 5 anos quando foi realizada a drenagem no local. Na época um engenheiro avaliou que haveria risco de desabamento do recinto das piscinas, uma vez que a estrutura do local já estaria comprometida e não era possível avaliar se as paredes poderiam suportar o peso extra com os caminhões de terra para desativar de vez as piscinas.

Até abril deste ano Poços tinha 33 notificações e 12 casos positivos de dengue. Além da dengue o Aedes aegypti, também transmite a chikungunya e zika vírus.

O Complexo Santa Cruz está interditado desde abril de 2016 depois que o Corpo de Bombeiros condenou a estrutura dos prédios. Na ocasião as secretarias de Educação, Esportes, Desenvolvimento Econômico e Promoção Social funcionavam no local. As secretarias tiveram que mudar de endereço para garantir a segurança dos servidores e do público.

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