PM confirma que carro encontrado no rio Mogi era do poços-caldense que se acidentou em janeiro
A Polícia Miliar Rodoviária de Mogi Guaçu confirmou na noite desta quarta-feira, 22, a localização do corpo do jovem Guilherme de Jesus, de 21 anos, desaparecido desde o dia 2 de janeiro. Guilherme seguia para Campinas quando o carro que dirigia caiu no vão da ponte na SP-340 e caiu dentro do rio Mogi Guaçu.
O veículo foi localizado no início da tarde pelo pescador José Carlos Martins, de 58 anos. O carro estava a 200 metros da ponte. Assim que avistou as rodas do veículo, o pescador chamou a polícia.
As equipes do Corpo de Bombeiros e mergulhadores foram para o local juntamente com a perícia técnica para a identificação. Familiares da vítima acompanharam a operação para a remoção do carro da água.
O veículo estava com a dianteira danificadas, teto amassado e os vidros estourados. O corpo de Guilherme foi encontrado no banco traseiro.
A perícia técnica coletou dados para investigar o que teria causado o acidente. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal. O sepultamento deve ocorrer nesta quinta-feira, na cidade de Hortolândia.
O acidente
As buscas iniciaram logo após o acidente, ocorrido por volta das 11h30 do dia 2 de janeiro na altura do Km 169 na SP-340, quando Guilherme seguida para Campinas, depois de passar as festas de fim de ano com os familiares em Poços de Caldas, sul de Minas Gerais.
Ainda por motivos desconhecidos, Guilherme perdeu o controle da direção do carro que dirigia, em seguida bateu em uma placa de sinalização no canteiro central da rodovia e caiu no vão da ponte direto nas águas do Rio Mogi Guaçu.
No dia do acidente, o rio estava 3 metros acima do nível normal, devido ao grande volume de chuva, principalmente em Minas Gerais, onde nasce o Rio Mogi Guaçu.
A correnteza e a turbidez da água dificultaram em muito as buscas, uma vez que a região onde o carro caiu existem pontos com em que a profundidade chega a 10 metros, em poços que se formaram após a extração de areia, além de ser uma região com muitas rochas.
O trabalho das equipes do Corpo de Bombeiros e mergulhadores contou com a ajuda de equipamentos como sonares para detectar a presença do veículo no fundo do rio. O helicóptero Águia da Polícia Militar e grupo de voluntários como o Sentinelas do Rio Mogi Guaçu e moradores também se empenharam nas buscas desde então.
