NotíciasPolícia

Prejuízo causado por casal que furtava joalherias pode chegar a R$ 194 mil

A estimativa foi apresentada pela Polícia Civil durante a entrevista coletiva realizada na manhã desta quinta-feira, 5, na sede do 1º Departamento de Policia Civil em Belo Horizonte e que contou com a presença da delgada de Furtos de Poços de Caldas, Juliane Emiko, que iniciou as investigações.

Investigação que resultou na prisão do casal começou em Poços pela equipe comandada pela delegada Juliane Emiko ( direita) – Foto Polícia Civil

Adriana Aparecida Shueko Yamamotto, de 47 anos, que aparece em imagens de segurança de uma joalheria furtada em Poços e Yago Soares Alkimim, de 24, foram presos na última terça-feira, no centro de Belo Horizonte. Eles são suspeitos de furtar joalheiras em todo o estado.

Segundo a investigação, realizada por meio da análise de imagens dos circuitos de segurança das lojas e da troca de informações entres as unidade da Polícia Civil de Minas Gerais, os suspeitos foram identificados ao cometerem furtos em joalherias nas cidades mineiras de Poços de Caldas, Guaxupé, Divinópolis e Uberlândia, além de Ribeirão Preto (SP) e em São Paulo, capital, entre os meses maio e junho deste ano.

A Delegada Juliane Emiko, revelou que as investigações começaram com um furto ocorrido na cidade, no dia 8 de junho. Emiko contou ainda como a suspeita agia: “Adriana distraía as vendedoras, experimentava as joias e, com a outra mão, pegava as joias e escondia nas vestes. Já Yago dava auxílio material e logístico. Fazia reserva do hotel, carregava mala, esperava ela nos locais, mas também já identificamos dois furtos em que ele participou da ação, sendo que em um deles, foi preso em flagrante em São Paulo”, disse a delegada. O furto na joalheria de Poços resultou num prejuízo de aproximadamente R$ 11 mil.

Ainda segundo apurado, contra a suspeita havia três mandados de prisão, sendo um do Rio de Janeiro, um do Espirito Santo e um de São Paulo.

Momento da Prisão em Belo Horizonte

O Delegado Hugo Arruda, responsável pela delegacia Regional de Polícia Civil Noroeste, pertencente ao 1º Departamento em BH, ressaltou a importância do trabalho integrado da PCMG para efetuar a prisão dos suspeitos. “A equipe da Delegacia de Polícia Civil em Poços de Caldas nos informou que os suspeitos estavam em Belo Horizonte e repassou a informação de que eles embarcariam para Montes Claros. Mobilizamos a equipe e fizemos um levantamento das linhas regulares e clandestinas que fazem essa rota. Após um tempo de campana, conseguimos efetuar a prisão deles no momento em quem embarcavam em um ônibus clandestino, na rua Curitiba, na capital”, disse.

Ainda segundo o delegado, as investigações prosseguem com o objetivo de identificar os receptadores dos produtos furtados. “Vamos continuar com a investigação conjunta, com troca de informações, com o objetivo de trazer a responsabilidade criminal para quem incentiva esse tipo de crime”, concluiu Arruda.

Durante a prisão foram apreendidos R$ 7.500 em dinheiros, quatro celulares, um cordão de ouro, óculos de marca, perfumes e outros objetos furtados.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este site está protegido. Para compartilhar esse conteúdo, por favor utilize as ferramentas de compartilhamento da página.

error: Este site está protegido.