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Saúde vai receber R$ 3,6 milhões para exames e cirurgias represadas

O anuncio da liberação dos recursos por meio do Ministério da Saúde foi feito pelo secretário de Saúde, Carlos Mosconi, durante uma entrevista coletiva realizada nesta quinta-feira, 28, no gabinete do prefeito Sérgio Azevedo.

Liberação de recursos foi possível por meio de articulação do secretário de Saúde em Brasília

A partir de 2018, Poços de Caldas vai receber recursos para exames e cirurgias represadas na ordem de R$ 3,6 milhões, valor este referente ao aumento no valor do teto de repasses pelo SUS. O aumento este que se deve à aprovação de incorporação de recursos financeiros federais ao teto de Média e Alta Complexidade do município de Poços de Caldas para a recomposição dos valores federais de custeio do Hospital Santa Lúcia e da Santa Casa.

A deliberação CIB-SUS/MG Nº 2.655, de 26 de dezembro de 2017, foi publicada nesta quarta, 27, no Diário Oficial do Estado e deve ser publicada ainda este ano, no Diário Oficial da União. A liberação do recurso é o fruto de três visitas que o secretário de Saúde, Carlos Mosconi fez a Brasília, para audiências com o ministro da Saúde, Ricardo Barros. “Estive lá para expor a situação difícil que nós vivemos em Poços, agravada, principalmente, pela dívida de mais de 16 milhões de reais do Governo de Minas com a Secretaria Municipal de Saúde de Poços de Caldas. Em um primeiro momento, o Ministro se mostrou com dificuldades para liberar verba para custeio, mas nas outras tratativas, ele compreendeu a nossa necessidade, até porque parte desta dívida do Estado é com os Hospitais Santa Casa e Santa Lúcia. Valeu a pena buscar este apoio e o resultado está aí. Tenho que agradecer, além do Ministro da Saúde, Ricardo Barros, o secretário de Atenção à Saúde, Francisco de Assis Figueiredo e o deputado federal de Minas Gerais, Toninho Pinheiro, que foram fundamentais nesta conquista”, contou Mosconi.

Em Poços, de janeiro a novembro, foram 1.825 cirurgias eletivas realizadas. Destas, 1.301 foram cirurgias oftalmológicas, entre elas as de catarata; 208 cirurgias foram realizadas na Santa Casa e 316 cirurgias no Santa Lúcia. O secretário de Saúde afirmou que a notícia aumenta as possibilidades de poder atender aos pacientes que aguardam por cirurgias represadas e espera contar com o apoio dos hospitais. Atualmente, cerca de 1.400 laudos estão no setor de cirurgia, a espera de encaminhamento.

“Está claro na deliberação que este dinheiro será repassado ao longo do ano, para exames, internações e cirurgias de média e alta complexidade nos dois hospitais, Santa Lúcia e Santa Casa. Não pode ser usado para pagar dívidas e nem para outro fim. Com isso, a gente acredita que vai conseguir enfim agilizar este atendimento e trazer conforto a estes pacientes que aguardam há meses e até há anos, pelos procedimentos”, finalizou Mosconi.

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