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Música de Jacob do Bandolim leva alegria para os pacientes da Santa Casa

As terças deste mês de julho estão sendo especiais para os pacientes da Santa Casa que gostam da boa música. Por meio do projeto Chorinho Solidário, apoiado pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura, o músico Guilherme Cabral Monteiro passa pelos quartos e pelas alas do Hospital, com seu cavaquinho, tocando músicas da obra do artista Jacob do Bandolim.

Músico leva alegria aos pacientes com seu cavaquinho

Carioca (1918 a 1969), Jacob do Bandolim é considerado o grande gênio do choro e o músico Guilherme Cabral tem mostrado aos pacientes do Hospital seus grandes clássicos. 

Na Santa Casa, as apresentações acontecem todas as tardes de terça-feira do mês de julho, mas o projeto Chorinho Solidário abrange outras instituições da cidade, como AVOCC, Lar dos Velhinhos, Apae, Elvira Dias, Damas de Caridade, Vinha do Senhor e Sete de Setembro/COC. 

A reação dos pacientes ao som do cavaquinho é única. A cada quarto uma história e uma emoção diferente. Guilherme explica que escolheu as músicas de Jacob do Bandolim por ele ser considerado um dos maiores instrumentistas de todos os tempos. “A obra do Jacob do Bandolim é muito vasta. Ele era um músico a frente do seu tempo. O que a gente faz hoje, com a tecnologia, de ter um estúdio em casa, ele já fazia isso nos anos 50, de você gravar uma base musical em casa e ficar estudando e poder gravar sobre um outro instrumento. Ele era um músico que fotografava as partituras dele, para que justamente ela não se perdesse com o tempo. Tanto é que existe um museu do Jacob do Bandolim”, explica o artista.

Guilherme destacou a emoção que é para um músico poder trazer um pouco de alento para aqueles que estão passando por momentos difíceis. “Estamos trabalhando a ideia do chorinho em Poços há algum tempo. Eu não sou necessariamente um bandolinista. Eu toco contra-baixo, tinha um bandolim, comecei a estudar a obra do Jacob do Bandolim e pintou essa ideia do Chorinho Solidário, para levar nas instituições como a Santa Casa, asilos, escolas também, para justamente divulgar esse gênero que não é tão conhecido e hoje a gente dificilmente encontra na grande mídia. O próprio bandolim não é um instrumento usual da gente ver por aí. A ideia foi essa de fazer o projeto”, revela o músico. 

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