Poços pode perder a Gerência Executiva do INSS
Assim como a Delegacia da Receita Federal, Poços de Caldas corre o risco de perder a Gerência Executiva da Previdência Social.
A medida faz parte do pacote de mudanças de várias repartições públicas federais conforme a Portaria 13.623 do Ministério da Economia, publicada no último dia 10 de dezembro de 2019.
Pela medida a Previdência Social deve iniciar até o dia 30 de junho deste ano a extinção das Gerências Executivas do INSS. A mudança será por etapas. Até junho 50% das gerencias serão extintas, depois mais 20% até o dia 31 de maio de 2021 e mais 20% até novembro de 2022.
Servidores da Gerência Executiva de Poços estão apreensivos, pois há uma grande possibilidade da Executiva estar já na primeira etapa das mudanças.
Atualmente a Executiva de Poços é responsável por 12 agências regionais que atendem a população de 70 municípios. A Executiva, além da agência de Poços, coordena os trabalhos das agências de Andradas, Cambuí, Extrema, Guaxupé, Itajubá, Jacutinga, Machado, Ouro Fino, Pouso Alegre e Santa Rita do Sapucaí.
É a Executiva que administra e faz a gestão de benefícios, gestão de pessoas, financeiro e demandas judiciais.
Ao todo a demanda com benefícios abrange uma população de 250 mil pessoas, o que representa o montante de R$ 350 mil/mês com o pagamento de benefícios e pensões.
A Gerência Executiva do INSS de Poços de Caldas é responsável por um orçamento de R$ 4 milhões ao ano com o pagamento dos benefícios e pensões.
Com a mudança toda gestão poderá ser pela Executiva de Varginha ou de Divinópolis, municípios mais próximos ou se as duas também forem extintas a gestão será feita diretamente em Belo Horizonte.
No dia 20 de dezembro do ano passado, o vice-prefeito, Flávio Faria e os auditores fiscais da Receita Federal de Poços estiveram em Brasília na tentativa de fazer com que a Delegacia da Receita Federal fique no Município.