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Produtos eletrônicos e anabolizantes estão entre as mercadorias apreendidas durante operação da Receita Federal nos Correios

A Receita Federal de Poços de Caldas divulgou um balanço parcial sobre a operação “Raio-X” realizada na manhã da última terça-feira, 5, na central de distribuição dos Correios da cidade, que resultou na apreensão de 30 itens que foram comprados e enviados para consumidores de Poços sem nota fiscal.

Raio-X acoplado em van analisa encomenda por encomenda – foto Receita Federal

Entre as mercadorias estavam peças de veículos, roupas, produtos eletrônicos e ainda anabolizante, cuja venda é proibida e foi caracterizado como contrabando.

De acordo com o Delegado da Receita Federal em Poços de Caldas, Auditor-Fiscal Michel Lopes Teodoro, os produtos apreendidos são mercadorias fabricadas no exterior e que entraram no Brasil sem ter passado pela alfândega e estão sendo vendidos por empresas brasileiras. Boa parte veio de países da Ásia, como a China por exemplo. “De todos os produtos retidos na Operação, aproximadamente, 90% não têm a comprovação de origem ou não têm o documento fiscal,” disse o delegado da Receita Federal.

A operação “Raio X” tem como objetivo combater o contrabando e descaminho e tem como alvo mercadorias enviadas via Correios. Para detectar o tipo de mercadoria postada, a ação contou com uma van Scanner da Receita Federal, equipada com um Raio X acoplado no interior do veículo que analisa encomenda por encomenda. “Com esse equipamento, é possível visualizar o interior das correspondências sem a necessidade da abertura das caixas. Com a utilização do Raio X, somente as correspondências suspeitas são abertas pela equipe da Receita Federal. Assim, há um ganho de escala e, consequentemente, uma maior precisão na seleção,” explica o delegado da Receita Federal.

A operação que foi planejada há 6 meses será efetuada de forma constante nas agências dos Correios e não tem uma data para acabar. A intenção é fortalecer a fiscalização em Poços e em todos os municípios da jurisdição.

Ainda de acordo com o delegado da Receita Federal, quem compra mercadoria sem procedência fiscal pode responder pelos crimes de contrabando ou descaminho e se condenado pode pegar penas que variam de 1 a 5 anos de prisão, dependendo do tipo de crime. ”Comprovando a irregularidade os contribuintes são intimados e podem sofrer uma representação fiscal para fins penais que será encaminhada ao Ministério Público,” finalizou o delegado da Receita Federal.

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