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Vereador cobra construção de presídio em Poços de Caldas

Entre os assuntos discutidos durante a sessão da Câmara desta semana, a construção do presídio de Poços de Caldas foi abordada pelo vereador Paulo Eustáquio (PSD) que fez um requerimento pedindo informações ao Executivo sobre em que pé está a obra, uma vez que o terreno já foi doado pelo município e até o momento a unidade prisional não saiu do papel. A preocupação do vereador é com os detentos que cumprem pena em outras unidades distantes de Poços de Caldas . “ Nós queremos que os presos cumpram a pena de forma digna. A cadeia aqui não comporta um grande número de detentos e os que vão pra fora fica difícil a família visitar pois as despesas com a viagem são grandes. Assim fica difícil a recuperação deles” salientou Eustáquio.

A saúde foi bastante debatida durante a sessão
A saúde foi bastante debatida durante a sessão

Já a preocupação do vereador Flávio Faria (REDE) foi com o processo que envolve o Instituto Sollus, empresa que foi contratada em 2007 para a prestação de serviços na área de saúde e teria lesado os cofres públicos num montante de aproximadamente R$ 7 milhões de reais. Em 2015 o Instituto foi condenado pela justiça a ressarcir o município do dinheiro que teria sido desviado. “ Eu estou reiterando o pedido de informação feito em outubro do ano passado para se buscar junto ao Executivo quais as ações que estão sendo feita para responsabilizar as pessoas que lesaram os cofres públicos municipais”, destacou Faria.

O pedido foi aprovado pelos vereadores inclusive pelo líder do Executivo na Câmara, vereador Paulo Tadeu (PT),que segundo ele os valores corrigidos hoje chegam a R$ 13 milhões de reais de prejuízo. Segundo o vereador nos últimos 3 anos a Procuradoria do município tem encontrado dificuldade me localizar tanto a sede quanto os dirigentes do Instituto.” Após esgotar todos os recursos para identificação e localização de todos envolvidos, pode ser dado o passo seguinte que é buscar e responsabilizar os ordenadores de despesa que contribuíram para o prejuízo econômico e da política pública de saúde já que o serviço não era prestado”, explicou Paulo Tadeu .

Segundo a superintendente a dívida da Santa Casa é de R$ 2,5 milhões
Segundo a superintendente a dívida da Santa Casa é de R$ 2,5 milhões

Na segunda parte dos trabalhos durante a sessão, a saúde continuou sendo o centro das atenções. Atendendo ao pedido da presidente da Casa, vereadora Regina Cioffi (PPS) e Paulo Eustáquio, a superintendente da Santa Casa de Misericórdia de Poços de Caldas, Renata de Cássia utilizou a Tribuna Popular para falar da situação financeira da instituição.

Segundo a superintendente, a Santa Casa necessita de um montante de R$ 152 mil reais mensais para atender as portarias, exigências do Ministério da Saúde além das cirurgias e internações. “ Hoje temos um contrato de R$ 46 mil para realizar 19 cirurgias mês e na verdade precisamos de bem mais que isso para cobrir as despesas”, desabafou a superintendente, que reafirmou que a Santa Casa atualmente trabalha no vermelho, mas vem cumprindo as portarias para não perder a habilitação e a espera de um possível pagamento. A instituição recebeu apenas 50% dos repasses do Estado.

A dívida com fornecedores e empréstimos com bancos hoje chega na casa dos R$ 2,5 milhões de reais . Mesmo com a ajuda da Prefeitura para manter o atendimento de urgência e emergência e a folha de pagamento, nós temos esperança na implementação de uma portaria para aumentar o repasse de recursos”, finalizou Renata.

A ainda durante a sessão foi deferido pela Presidente da Câmara, Regina Cioffi, o pedido de afastamento das atividades por  30 dias feito pelo vereador Rogério Andrade (PSD), que alegou motivos particulares. A licença não será remunerada e também por ser por apenas um mês não será necessária a convocação do suplente.

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